Optando por alternativas mais amigas do Ambiente e da Saúde Pública, as autarquias de Cascais e Sintra deixaram de usar glifosato em meio urbano, um herbicida de largo espectro utilizado frequentemente para controlar plantas infestantes.
Ao longo dos últimos anos, têm aumentado as preocupações em relação aos efeitos secundários do glifosato na saúde humana, o que tem causado inquietação junto da sociedade civil e despoletado a discussão sobre a utilização desta substância activa.
Comercializado em mais de 700 produtos diferentes, o glifosato é habitualmente aplicado na agricultura, na silvicultura e também na limpeza de plantas infestantes em meios urbanos (passeios, caminhos e estradas) e em zonas recreativas e/ou de lazer.
Os dois municípios da região de Lisboa fizeram saber que vão dar prioridade aos meios mecânicos para controlar as chamadas ervas daninhas, uma prática que será complementada com tratamentos à base de ácido pelargónico, mais amigo do Ambiente.
O ácido pelargónico é uma substância de origem natural extraída de plantas e comum na Natureza, tendo-se mostrado eficaz no controlo de plantas infestantes. Esta substância actua por contacto e degrada-se rapidamente no solo.