O concelho de Cascais passou a dispor de Equipas de Intervenção Permanente (EIP) asseguradas pelas cinco corporações de bombeiros locais (Alcabideche, Carcavelos/São Domingos de Rana, Cascais, Estoril e Parede), constituídas com o objectivo de desempenharem missões urgentes no âmbito da Protecção Civil, em caso de necessidade.
A população vai poder contar com cinco EIP devidamente equipadas para poder responder a situações de socorro e emergência. Para garantir isso, foi estabelecido um protocolo entre a Câmara Municipal de Cascais (CMC) e a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), com a envolvência das corporações de bombeiros cascalenses.
Em situações limite e de emergência, as cinco corporações de bombeiros locais passam a dispor, cada uma delas, de uma equipa constituída por cinco elementos que garante o apoio de proximidade e socorro à população. O protocolo estabelecido, com o apoio do Ministério da Administração Interna (MAI), regula as condições de contratação, funcionamento e manutenção das EIP pelas associações humanitárias dos bombeiros voluntários do concelho.
Em comunicado datado de 18 de Março, o MAI anunciou ter dado luz verde para a celebração de protocolos para criar 100 novas EIP compostas por bombeiros profissionais. Com estas novas unidades, distribuídas por 73 municípios do continente, as corporações de bombeiros voluntários passam a dispor de 662 EIP, o que “reforça o modelo de resposta profissional permanente a riscos de Protecção Civil”, realça o MAI.
POPULAÇÃO MAIS PROTEGIDA
“A população de Cascais está mais protegida com a existência de uma EIP em todas as corporações de bombeiros. O apoio é para os cidadãos de Cascais, para aqueles que cá vivem, para aqueles que cá trabalham, estudam, nos visitam, investem. Através dos bombeiros, temos a possibilidade de, em situações limite, em situações de emergência, passarmos a dispor em todas as corporações de bombeiros de Cascais de uma equipa que permanentemente no seu território garante um primeiro apoio de proximidade, de socorro, de emergência”, comentou o Presidente da CMC, Carlos Carreiras.
O autarca cascalense sublinhou que a constituição destas EIP resultou de uma proposta apresentada pelo Governo ao Município a que preside. “Uma proposta feita através do Ministério da Administração Interna, e muito especialmente pela Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, de comparticiparem e nós também comparticiparmos no custo de manter estas cinco equipas activas em Cascais”, assinalou o Presidente da Autarquia.
“Se Cascais em muitas matérias que considero absolutamente fundamentais dá um passo em frente, mesmo não havendo nenhuma comparticipação por parte do Governo, muito mais aqui nós teríamos que estar a alinhar, a fazer este reforço de parceria, não só com as cinco corporações de bombeiros, mas também um reforço de parceria com o próprio MAI”, justificou Carlos Carreiras.
INVESTIR NA SEGURANÇA DOS CIDADÃOS
António Nunes, Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, que também esteve presente na cerimónia de apresentação das EIP no concelho de Cascais, fez questão de realçar: “Tem sido um apanágio deste executivo, em particular do Sr. Presidente Carlos Carreiras, garantir a segurança dos seus concidadãos”.
“É um bom exemplo para todo o País e era bom que outros autarcas e outros municípios acreditassem que quando se faz alguma despesa, não é despesa, é investimento nos seus bombeiros. Ao investirem nos bombeiros estão a investir na segurança dos cidadãos”, comentou o antigo inspector-geral da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), que foi também Inspector Superior de Bombeiros, Presidente do Serviço Nacional de Protecção Civil, Director-geral de Viação e Presidente do OSCOT (Observatório de Segurança, Crime Organizado e Terrorismo).
